A imagem acima é o frontal de um café em Lisboa, Portugal, que traz o nome de "A Brasileira". Foi fundada por Adriano Telles, português, aquele da antiga Casa Telles de Visconde do Rio Branco, nossa cidade mineira, cujo prédio construído nos primeiros anos do século XX foi demolido recentemente. O propósito de postar esta imagem é comunicar minha próxima viagem a Portugal, que deverá ter início em 25 de setembro deste ano. Com certeza passarei em "A Brasileira" para tomar um café e experimentar a hospitalidade portuguesa. Abraços. Getulio.
Chagas e Teixeira de Aguiar são os sobrenomes dos dois maridos de minha avó Josepha Maria de Jesus, sobrenomes estes que foram dados a primeira geração dos dois casamentos. Assim filhos e filhas do primeiro casamento com Belisário Francisco das Chagas receberam o sobrenome Chagas, enquanto os do segundo casamento com João Teixeira de Aguiar receberam seu sobrenome. Este blog também vai hospedar os registros relativos à bisavó Gabriéla Maria de Jesus e seus descendentes.
Presídio no Século 19
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
Regras do Bom Viver
Estou adorando curtir meus amigos e as novidades que me trazem. Embora encontre pessoas de gênio difícil à vezes, tenho comigo que é preciso ter alegria e senso de humor nesta vida. Desta forma, com relação às pessoas, esta é a minha sentença:
AS PESSOAS SÃO COMO MÚSICA. ALGUMAS SÃO CONCERTANTES E OUTRAS DESCONCERTANTES! Haja jogo de cintura e coração.
Vivo a melhor fase de minha vida, com perspectiva de viver no mínimo mais 30 anos. Com as novas tecnologias e avanços científicos ha possibilidades de me manter em pleno vigor e juventude. Isto me fascina e me faz buscar novos horizontes.
AS PESSOAS SÃO COMO MÚSICA. ALGUMAS SÃO CONCERTANTES E OUTRAS DESCONCERTANTES! Haja jogo de cintura e coração.
Vivo a melhor fase de minha vida, com perspectiva de viver no mínimo mais 30 anos. Com as novas tecnologias e avanços científicos ha possibilidades de me manter em pleno vigor e juventude. Isto me fascina e me faz buscar novos horizontes.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Dos Apegos Estéreis
Partir.
E, longe das visões,
da irrealidade e seus nomes,
alcançar a Liberdade.
Ouvir o ruído dos meus próprios passos
que, céleres, abandonam o campo infértil;
os pântanos putrefatos, onde nada se planta
e de onde nada se colhe,
nem afetos, nem mão amiga...
Colho minhas próprias palavras.
E de mim mesmo reclamo:
onde estão meus passos que avançam
a fincar estacas em terra sagrada?
Getulio Teixeira de Aguiar, em 26 de julho de 2011, registrando um certo tempo.
E, longe das visões,
da irrealidade e seus nomes,
alcançar a Liberdade.
Ouvir o ruído dos meus próprios passos
que, céleres, abandonam o campo infértil;
os pântanos putrefatos, onde nada se planta
e de onde nada se colhe,
nem afetos, nem mão amiga...
Colho minhas próprias palavras.
E de mim mesmo reclamo:
onde estão meus passos que avançam
a fincar estacas em terra sagrada?
Getulio Teixeira de Aguiar, em 26 de julho de 2011, registrando um certo tempo.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Lei Áurea, 13 de Maio de 1888
A Liberdade de minha bisavó Gabriéla Maria de Jesus se deu na cidade de Descoberto - MG, para onde ela havia se deslocado, vinda de Santa Rita do Rio Negro, Cantagalo - RJ, ainda escrava, aos 12 aos de idade. Aos 13, ela deu à luz seu primeiro filho, uma menina que recebeu o nome de Antônia, mais tarde Antônia Maria de São José.
Para trás, em Cantagalo, ela havia deixado sua mãe Thereza, seu pai Gabriel e suas irmãs, Clemência e Justina, obra da condição que lhe foi dada pela escravatura.
São 123 anos contados a partir daquele dia 13 de maio de 1888 e agora completados. Como a grande maioria dos escravos, ela ficou com poucas perspectivas para o futuro, e ainda à mercê de seu ex-dono, possivelmente aquele que foi o pai de sua filha, o Sr. José Rodrigues de Menezes, de quem sabemos muito pouco.
Ela chegou a Visconde do Rio Branco - MG entre 1888 e 1889, ainda como cozinheira do Sr. Menezes, cujo destino desconhecemos também após esse tempo. Ali, já com dois filhos, Antônia e Paulino José, teve sua segunda filha, a Flauzina, esta minha avó, em 1889.
O que há para comemorar neste dia? Pouco. A condição dos descendentes africanos em muitos casos é precária. Muito se tem feito para trazer-lhes honra e um lugar ao sol, entretanto a mancha da escravidão é difícil de ser lavada, e sua marca ainda impregna nossas almas tornando um destino muitas vezes incerto. Que a misericórdia de Deus ilumine os brasileiros e os faça resgatar o brilho da nossa raça, que é multiracial.
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