Presídio no Século 19

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domingo, 20 de dezembro de 2009

A Flor de Lótus


Mensagem de Natal



“Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele.

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.

E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.”

I João, cap. 3, v. 1 a 3.



Minhas palavras:

Amigos, este ano foi de muitos encontros e reencontros, alguns cheios de alegrias e possibilidades, outros cheios de dúvidas e frustrações. Algumas tristezas por termos que nos despedir de seres queridos ou por termos que partir em busca de uma maior realização. Entretanto fica dentro de nós um registro: o quanto amamos e buscamos!

É bom lembrar este símbolo da sabedoria oriental – a Flor de Lótus. Nascida da escuridão do pântano, ela se ergue bela e luminosa à flor das águas, sob o esplendor do Sol.

Mais uma vez os anjos descem a Terra no Natal, trazendo presentes para a humanidade: Paz na Terra aos homens!

Assim, que a Paz e o ressurgir do Cristo que está em nós, a semente do Lótus adormecido, possam eclodir em cada um de vocês. Que a paz e a iluminação reinem em seu templo!

Sucesso no Natal de vocês, um novo renascimento!

Eu Sou Getulio.

Dezembro de 2009-12-20

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Maria Aristotelina de Cássia, dados biográficos


Maria Aristotelina de Cássia, minha mãe, nasceu em 23 de maio de 1913, na localidade rural de nome Clemente, em Visconde do Rio Branco, zona da Mata de Minas Gerais, tendo falecido em 1º de fevereiro de 2007. Teve pouquíssima instrução escolar, pois sendo do meio rural, começou bem cedo seu trabalho, não havendo tempo disponível para estudos. Ela nos dizia que começou a trabalhar aos seis anos de idade. Aprendeu muito com sua avó Gabriéla e com sua tia Antônia. Tinha conhecimentos de agricultura que aprendeu na prática do plantio e na observação. Bem jovem ainda foi trabalhar no centro da cidade, onde começou como arrumadeira de famílias conhecidas. No contato com essas pessoas refinou seus hábitos, pois tinha inteligência, capacidade de observação, respeito pelos mais velhos e afeto suficiente para estabelecer vínculos duradouros. Lembro-me que, quando crianças, eu e meus irmãos conhecemos todas as pessoas para quem ela prestou serviços quando solteira e pudemos apreciar suas conversas e lembranças de sua juventude. Ela e meu pai foram excelentes parceiros tanto no trabalho da lavanderia, como no compartilhar de horas alegres ou tristes de seus amigos e vizinhos de bairro.

Ela se casou em 23 de novembro de 1938 com Manoel Teixeira de Aguiar, filho de João Teixeira de Aguiar e Josepha Maria de Jesus, e nascido em Porto de Santo Antônio, MG.

A genealogia de nossa mãe é a seguinte: ela foi filha de Flauzina Maria Gabriella (14/02/1889) e teve como pai natural Jovelino Teixeira Lopes (filho de Francisco Teixeira Lopes e Ana Ferreira de Amorim). Foi neta materna de Gabriéla Maria de Jesus (19/12/1870) e Antônio Caconje. Seus bisavós maternos foram Gabriel e Thereza, africanos escravos da Fazenda da Bemposta, em Santa Rita do Rio Negro, Cantagalo, RJ.


Foto do dia de noivado de Aristotelina e Manoel pertence ao acervo da família não podendo ser reproduzida sem autorização. Demais fotos de família estão sendo postadas no álbum do PICASA.