Partir.
E, longe das visões,
da irrealidade e seus nomes,
alcançar a Liberdade.
Ouvir o ruído dos meus próprios passos
que, céleres, abandonam o campo infértil;
os pântanos putrefatos, onde nada se planta
e de onde nada se colhe,
nem afetos, nem mão amiga...
Colho minhas próprias palavras.
E de mim mesmo reclamo:
onde estão meus passos que avançam
a fincar estacas em terra sagrada?
Getulio Teixeira de Aguiar, em 26 de julho de 2011, registrando um certo tempo.