Presídio no Século 19

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Canto do Amor Sábio

O meu amor,
este guardarei
entre muros,
tal qual as águas de uma represa.

Não esbanjarei quaisquer gotas,
nem lançarei em terra infértil.

Não distribuirei fartamente na seca,
como em tempo de fartas chuvas,
porém aos sedentos darei a contra-gotas.
Preciosas, são puras e cristalinas,
que do coração jorram sem cessar!

Pois que, se curativas são,
Saídas do corpo ou do espírito,
Quero que vivam eternamente,
como coração semente,
no peito de quem ama.

O amor flui delicadamente,
E rompe os meandros de células corrompidas.
Como um rio de limpas águas,
eleva o ser e revela a alma.

Amo incondicionalmente,
porém por economia
e para que a represa não se rompa,
faço correr as águas o suficiente...


Do Poeta em ascensão.

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