Presídio no Século 19

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sábado, 9 de janeiro de 2010

Partiu o nosso André! Nossa homenagem.



Carlos André de Aguiar Pacheco, membro da nossa árvore genealógica, poderia ter tido como sobrenome somente Teixeira de Aguiar, pois herdou características marcantes desse ramo da família. Se fisicamente, porém, tinha no rosto a fisionomia do avô Manoel Teixeira de Aguiar, herdou a vivacidade, a presteza e a alegria de sua avó Aristotelina, esta descendente de Gabriéla Maria de Jesus. Embora assinasse Pacheco também, ele era dos nossos, completo representante de ambas as famílias de Manoel e Tota.

Ele foi um bebê gordinho, miúdo, lindo e risonho. O seu sorriso e alegria se estenderam por toda sua vida. Um menino como tantos outros, esperto e brincalhão, foi sempre obediente aos mais velhos, tendo um grande espírito de cooperação. Por isso, ao quinze anos, cheio de vontade e determinação, transferiu-se para Barra Mansa onde deu seu apoio ao tio Batista, passando a trabalhar em um pequeno comércio dele. Ali realizou rapidamente seus estudos técnicos na área de computação, fez seus estágios com sucesso e trabalhou em algumas firmas multinacionais. Mais tarde transferiu-se para Belo Horizonte, onde se casou com Aída Barbosa, tendo seus três filhos. Recentemente concluiu seu curso superior em Manutenção de Computadores, tendo sido da primeira turma desse curso recém-criado e um dos alunos mais brilhantes. Dos mais competentes em sua área, realizou todos os treinamentos que lhe foram determinados, todos os trabalhos a ele entregues, sempre com entusiasmo e competência.

Um acidente o vitimou fatalmente, justo quando realizava mais um trabalho a pedido de sua firma na cidade de Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, para onde havia se deslocado por curto período. Era dia de Reis Magos, 6 de janeiro do corrente ano.

Com aquele mesmo sorriso que nos encantou e nos deu vida, partiu o nosso menino André. Difícil explicar com palavras a grande tristeza que nos invadiu, medir o volume das lágrimas derramadas, contar a multidão que acudiu sua linda jovem família, sua mãe e irmão, tios, sobrinhos e primos.

Em compensação, nós de sua família, de nossos corações, ainda pudemos jorrar amor ao receber tantos abraços de solidariedade, palavras de esperança. Pois, se perdemos uma jóia, os céus ganharam um vitorioso, que rapidamente cumpriu sua tarefa na Terra e ascendeu às alturas celestiais.

Que Deus o proteja André e lhe dê de presente o Universo!



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